À Juliana Campos
aprendi a chamar de
minha
- inda doce mentirinha,
pois voa em
lugares cultivados por
poesias que não foram
semeadas pelas mãos do
poeta que escreve -
a pétala tão cedo desgarrada
da fonte de tua criação natural.
arrisca, inda que por
vezes arisca,
voos mais altos,
longos...
...e na risca dos céus segue
des
pe
jan
do
tuas letras
sobressalentes até restar
somente gotas passeando em tuas
ramificações.
se hoje faço chover em
palavras
- cujo ensinamento
aprendi com os mais sábios -
você fica, pétala que
são os teus lábios?